Metade monstro, metade esquisito
Pareço igual aos outros
E, por isso, duvidam que existo.
Piso calçadas mundanas
Antes pisadas por outros
Mas importa a alma,
E essa foge ao meu controlo
Metade esquisito
Que todos conhecem
Metade monstro
Que ninguém queira conhecer.
Não mudo por fora,
Mudo por dentro
Depois da hora,
Parto á procura.
De formas estranhas,
Escondo o Sol, mostro a Lua.
Solto gargalhadas guturais,
Desperto o medo em cada um.
Corro e voo, sem me deixar ver
Sussurro um arrepio de morte
Vossa sorte, eu não vos conhecer,
Não bater à vossa porta.
Roubo vidas e almas,
Aquelas que eu quero.
Deixo demência e ilusões,
Levo povos ao desespero.
Haja quem me leve, um dia,
Este fado que me persegue.
Vivo a metade de duas vidas,
Não vivo nenhuma por completo
Pareço igual aos outros
E, por isso, duvidam que existo.
Piso calçadas mundanas
Antes pisadas por outros
Mas importa a alma,
E essa foge ao meu controlo
Metade esquisito
Que todos conhecem
Metade monstro
Que ninguém queira conhecer.
Não mudo por fora,
Mudo por dentro
Depois da hora,
Parto á procura.
De formas estranhas,
Escondo o Sol, mostro a Lua.
Solto gargalhadas guturais,
Desperto o medo em cada um.
Corro e voo, sem me deixar ver
Sussurro um arrepio de morte
Vossa sorte, eu não vos conhecer,
Não bater à vossa porta.
Roubo vidas e almas,
Aquelas que eu quero.
Deixo demência e ilusões,
Levo povos ao desespero.
Haja quem me leve, um dia,
Este fado que me persegue.
Vivo a metade de duas vidas,
Não vivo nenhuma por completo