Não se deixa ver,
Borboleta de ossos
Que ceifa e ceifa.
Ficamos estáticos.
Atormenta pelo rasto que deixa.
Ninguem a segue,
Ninguem se lhe quer seguir.
Borboleta de ossos,
Dos mortos é Rainha.
Com a fome,
A peste
E a guerra,
Com os vivos,
Procria.
O seu desejo
não pára de crescer.
A última festa
Há 15 anos