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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Borboleta de Ossos

Não se deixa ver,
Borboleta de ossos
Que ceifa e ceifa.
Ficamos estáticos.
Atormenta pelo rasto que deixa.
Ninguem a segue,
Ninguem se lhe quer seguir.


Borboleta de ossos,
Dos mortos é Rainha.
Com a fome,
A peste
E a guerra,
Com os vivos,
Procria.
O seu desejo
não pára de crescer.

4 comentários:

Unknown disse...

iummy!!

Bárbara disse...

"No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida.
No teu poema
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E aberta, uma varanda para o Mundo.

Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano.

Existe a noite
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
O cais da nova nau das descobertas.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco, ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera... do futuro."

=)
Beijo

sue disse...

Ohhh eu j tnha comentado este na altura mas nao ta aki :s
tinha dito que desta x n tinha sido a 1ª a comentar... Ai rapaz hj n tou nos meus dias pa comentr mas tu sabes td o valor q te reconhexo.

Anónimo disse...

não me identifico com ele.... é sombrio!AG