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sexta-feira, 13 de março de 2009

Da Culpa

A chuva cai.
Com aquela unidade de ruído
Que são todas e cada uma das gotas
A embater no chão.

São como agulhas
Que me tatuam a consciência.
E como dói...!

São como lágrimas salgadas
Que me molham o rosto mas se sentem,
Com curiosidade, na boca.

São como passos de algo maior,
Que se vai aproximando...
Já temos o inimigo á porta.

Convido-o para entrar
Ofereço um copo de água e uma maçã
E apunhalo-o pelas costas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Primeira a comentar outra x =P
Ora bem eu podia dizer mais uma x que tens um jeitaxo enorme, e que adorei o poema...mas desta x nao o farei...
Desta x apenas direi algo do genero:
Apesar de te conhecer a pouquinhos meses, quero que saibas que quando a Solidao te atormentar eu tarei aki :)

Anónimo disse...

UAU!!!! tou sem palavras....
só um aparte: sempre podias envenenar a maçã!AG