Vai-se-me o coração,
Ausenta-se-me a alma.
Sou invólucro,
Sou vazio,
De presas afiadas
E sangue frio,
De pele de escamas,
Olhos negros
E má vontade.
Se me conheceram,
Foi no passado
Morri.
Agora não sou nada.
Não existo, não vivo...
Não como vivi!
Oiço todas as histórias,
Não conto nenhuma.
Já não falo,
Já não digo.
Não que seja ignorado,
Mas porque contando,
Sinto
E de mais sentir
Não necessito.
Já senti meio mundo em mim.
A última festa
Há 15 anos
1 comentário:
aí...parabens está fantastico! valeu a pena esta espera
parabens
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