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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Licantropia

Deixei-o solto,
A guardar o meu rebanho.
Este lobo que vive em mim
Que ateia fogo ao meu império,
Que faz ruir o que eu mais quero.

E porque nos parecemos assim?
Que tenho eu com ele?
E ele comigo?

Sussurra, ordena
Grita-me aos ouvidos
E vou-me cansando...
Por fim desisto.


Desvia-me de meu caminhar,
Distrai-me de mim.
Tira-me a paz e o carinho.

E assim se revela,
Monstro conhecedor
Monstro que te apresento,
De olhar aterrador e
Hálito pestilento,
Que devora as almas
Deixando corpos dispersos.

Vejo-me a deixar levar,
Não me liberto.
Nem sei se me querem,
Nem o que quero,
A ele que o odeiem.

Não vêem que não sou eu!?

E agora,
Depois de tanto correr,
Já nem o toque sinto,
Fiz-me assim,
Monstro esquisito:
Por fora Homem,
Por dentro Bicho.

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu sabia que eras louco atrás dessa cara de santinho ahhahaha!

Está muito bom o poema, parabéns!
Devias pensar em escrever um livro!

Assinado. Aquele-Gajo-Awesome-Que-Está-Em-Bragança-A-Fazer-O-Curso-Que-Era-A-Tua-1ª-Escolha-!!!!

AG disse...

concordo com o "gajo" de cima: devias pensar em escrever um livro!
está bom!
e lá voltas ao "Homem-Bixo"!
está mesmo muito bom!adorei!!!!

ag disse...

então vá artista, um bom trabalho ker ser mostrado.
vé s publicas + coisas
é k vale a pena
tens talento

ljoliveira disse...

wow, está simplesmeste fantástico, o que escreves é a meu ver simplesmente profundo, vejo que ainda tenho muito que aprender. continua com o bom trabalho que é digno de ser lido. parabéns