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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Homem-Peixe

Metade monstro, metade esquisito
Pareço igual aos outros
E, por isso, duvidam que existo.

Piso calçadas mundanas
Antes pisadas por outros
Mas importa a alma,
E essa foge ao meu controlo

Metade esquisito
Que todos conhecem
Metade monstro
Que ninguém queira conhecer.

Não mudo por fora,
Mudo por dentro
Depois da hora,
Parto á procura.

De formas estranhas,
Escondo o Sol, mostro a Lua.
Solto gargalhadas guturais,
Desperto o medo em cada um.

Corro e voo, sem me deixar ver
Sussurro um arrepio de morte
Vossa sorte, eu não vos conhecer,
Não bater à vossa porta.

Roubo vidas e almas,
Aquelas que eu quero.
Deixo demência e ilusões,
Levo povos ao desespero.

Haja quem me leve, um dia,
Este fado que me persegue.
Vivo a metade de duas vidas,
Não vivo nenhuma por completo

9 comentários:

Anónimo disse...

hehe pelos vistos sou a primeira a comentar...
Enfim BRUTAL, ja sabes a minha opiniao, devias de te dedicar a seria a escrever ;) ja tentaste traduzir a ver se fica bem para uma musica?
bjiiitoooo

Anónimo disse...

O conceito do Poema é engraçado e na minha opinião está mt bem estruturado, continua com o Bom Trabalho, e boa sorte com o teu blog "homem-peixe" =]
Cumps.

fuinhu disse...

=O

Com este blog tinha de ser qualquer coisa de humor retorcido não?

Anónimo disse...

homem-sereia
(o poema tá bom, mas isso já dves saber..)

(beijo)

Unknown disse...

vagueamos ate encontrarmos o nosso destino e acho que tas num bom caminho, continua. bjinhos

Ana disse...

Homem-Peixe,
gostei muito deste seu poema sobre um ser dividido e indeciso entre 2 mundos.
Bjs
Obrigada pela visita ao meu sítio.
Ana

Cookie Glam disse...

Metade musa, metade normal
pareço diferente dos outros
e,por isso,acreditam que eu existo.

Piso calçadas lunares
jamais pisadas por outros
mas importa a alma,
e essa não foge do meu controlo

Metade normal
Que todos conhecem
Metade Musa
Que ninguém queira conhecer

Pois eu mudo por fora
não mudo por dentro
E antes da hora
começo a procura

De forma normal,
Escondo a Lua, Mostro o Sol
Desperto gargalhadas guturais,
Desperto o medo em cada um.

Dou vidas e almas,
Áqueles que eu quero.
Levo demencia e ilusões,
Deixo povos ao desespero

Haja quem eu leve, um dia
Neste fado que me persegue
Vivo cem por cento duas vidas
Todas elas por completo.

Anónimo disse...

Es o orgulho do padrinho.Parabens pelo blog ta muito fixe.Grande abraço

Anónimo disse...

sombrio!
caramba, este assusta-me! quem és? de onde vieste?o que fizeste ao tipo que eu conhecia? onde o meteste?(deixa-o lá ficar!!!)AG